domingo, 30 de agosto de 2020

 


A cigarra e a Formiga


HistóriaA Cigarra e a Formiga são personagens criados para uma fábula atribuída à Esopo (grego, cerca de 500 a.C.) e recontada por escritores como La Fontaine (Francês, 1621 - 1695) e o brasileiro Monteiro Lobato (1882 - 1948).
Segundo a história, durante o verão, quando o clima era ameno e o alimento abundante, a cigarra passava os dias cantando sob a sombra de uma árvore. Enquanto isso as formigas trabalhavam insistentemente. E o faziam com o intuito de guardar o maior número possível de provisões para o inverno. Ou seja, enquanto a cigarra aproveitava a estação as formigas trabalhavam.
Com o tempo surge o inverno que, dia após dia, se mostra cada vez mais rigoroso. No entanto, para as formigas, não há problema. Pois dentro de sua toca estão abrigadas do vento frio além de disporem de farta comida cuidadosamente juntada durante o verão. Não demora e a cigarra se vê desamparada e faminta. Sem abrigo morrerá de frio; não há comida disponível e sua única alternativa é pedir ajuda as formigas.
Nesse instante, as formigas reclamam que a cigarra ficou à toa, cantando. Não trabalhou e que por isso agora não tem comida nem abrigo. Parece que as formigas fecharão a porta para a cigarra, porém elas sentem pena e recebem a cantora na toca, mas não sem antes lhe aplicar uma lição de moral: o valor do esforço do trabalho.

CaracterísticasFormiga: séria e precavida: Cigarra: artista e distraída.

Sugestão de tema filosóficoPlatão e a obra de arte; Nietzsche e o valor dos valores morais; Trabalho e alienação segundo Erich Fromm.

Provocações:
A cigarra é um personagem preguiçoso?
Quem determina e legitima o que é um trabalho digno?
A atividade artística é um trabalho menos valorizado?
O que seria um trabalhador alienado?

Sugestão de material:
PLATÃO. A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 2. ed. Lisboa: Caloustre Gulbenkian, 1993.
PAVIANI, Jaime. Platão e a República. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed. 2003.
NIETZSCHE, F. A Genealogia da Moral. Tradução: Antônio Carlos Braga. São Paulo. Ed. Escala, 2007.
NIETZSCHE, F. Além do Bem e do Mal. Tradução: Lilian Salles Kump. São Paulo. Ed. Centauro. 2006.
GIACOIA, Oswaldo. Labirintos da Alma: Nietzsche e a Supressão da Moral. São Paulo. Ed. Unicamp, 1997.
FROMM, Erich. Conceito Marxista do Homem. Trad. Octávio Alves. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed. 6ª edição, 1975.

Audiovisual:
https://www.youtube.com/watch?v=E2ZzTXIrUzc

Blogs e sites:
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada11/artigos/9/artigo_simposio_9_871_prof.rafaelfortes@hotmail.com.pdf


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